Se nem o Governo valoriza e respeita as forças de segurança, o que esperar se não um afundar progressivo? A inexistência de força e apoio por parte do Governo abre espaço a uma ausência de meios e dissuade as forças de segurança de agir com assertividade e proporcionalidade. É caso para questionar se estamos a empoderar o crime, ou as forças de segurança
Nos últimos dias, o suplemento de risco apresentado pelo Governo para os elementos da PSP e GNR tem estado no centro da discussão, motivando concentrações como forma de protestar face à proposta avançada e também sensibilizar os cidadãos para este tema. Foi inclusive assunto abordado no Polígrafo Sic, com a questão “PJ e SEF ganham mais de 400 euros de subsídio de risco enquanto PSP e GNR recebem menos de 70?”.
É avançado que a Polícia Judiciária (PJ) ganha um suplemento de risco fixado nos 456,21 euros; o Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) aufere um valor de 405,80 euros numa espécie de suplemento único que cobre outros aspetos para além do risco; e, por fim, a PSP e a GNR ganha um valor de suplemento fixo de 31,04 euros, por sinal não indexado e, portanto, nunca atualizado.
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