Exclusivo

Opinião

Se não há curva para achatar, andamos a fazer o quê?

Se não há curva para achatar, andamos a fazer o quê?

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Recordam-se que, quando as restrições começaram, em função da pandemia, havia um objetivo claro que sobressaía de outros, mais óbvios: mesmo que não se reduzisse o número total de infetados, era necessário achatar a curva de internados para não dar acabo do sistema de saúde. E agora?

Os números de infetados voltaram a subir de forma significativa nos últimos dias. Porém, como toda a gente já referiu, mas não é de mais dizê-lo, essa curva ascendente é bastante mais pronunciada do que as que descrevem os internados, os que ocupam as UCI e, sobretudo, a do número de mortos.

Isto deve-se, essencialmente, a dois efeitos: o primeiro, e evidente, é o progressivo número de vacinados; o segundo, que decorre do primeiro, ao facto de a maioria dos infetados ser jovem. Ontem mesmo foi revelado que o maior aumento percentual se situava na faixa dos zero aos nove anos, mas o mais significativo, ou seja com maiores números, situava-se entre os 20 e os 29.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmonteiroexpresso@gmail.com

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate