António Costa, quando tratou de apresentar dois programas (por acaso ninguém explicou muito bem para quê, não sabendo eu se a culpa é dele ou da Comunicação Social) elogiou a forma reta e honesta como o país aplica o dinheiro que recebe da Europa. Não quero contrariá-lo, mas se assim é, onde estão os resultados?
Não vale a pena discutir, um segundo sequer, se malbaratámos, ou não, os fundos europeus. Pode ser que, como afirmou o primeiro-ministro, sejamos dos países mais escrupulosos a aplicá-los, com menos fraude e menos corrupção. Mas, se assim for, é escandaloso que os resultados dos últimos 20 anos resultem num crescimento anualizado à volta dos 0,3%, e acabemos ultrapassados por uma série de países que na última década do século passado eram muito mais pobres do que nós.
Vamos, de qualquer modo, pegar na palavra de António Costa que tem (teve?) como lema “palavra dada é palavra honrada”. Portugal foi sempre escrupuloso, a corrupção foi marginal e tudo foi transparente.
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