Por usarmos de forma inapropriada, e demasiadas vezes, palavras e expressões de um modo ditirâmbico, exagerado, faltam-nos as palavras precisas para quando um acontecimento se enquadra, com exatidão, no domínio que essas palavras descrevem: é o caso do desvio do avisão da Ryanair para Minsk, e a subsequente prisão de um jornalista e sua namorada
Lukachenko sempre foi um ditador. As últimas eleições que disse ter ganho na Bielorrússia não foram reconhecidas por ninguém, salvo os seus amigos de Moscovo, e desencadearam uma onda de protestos na capital e em várias cidades do país. Um dos principais organizadores dessas manifestações contra a ditadura foi o jornalista Roman Protasevich, que após ser perseguido pela polícia política do regime se refugiou em Vilnius, na Lituânia.
Sabe-se que quando Roman e a sua namorada, Sofia Sapega, estavam num voo da Ryanair que liga Atenas a Vilnius, viram o avião ser forçado a aterrar em Minsk e, na capital da Bielorrússia foram ambos presos.
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