Ouvida a decisão instrutória de Ivo Rosa na Operação Marquês, Clara Ferreira Alves afirma que "cinquenta anos depois do 25 de Abril, o Marquês pode dar cabo de tudo"
Resumindo e concluindo, e tentando manter o tom irónico do juiz Ivo Rosa, visto que numa instrução penosa a ironia acusatória da acusação, com uso basto de adjetivo, sobrepõe-se à equidistância.
Nada acaba em Portugal. Em Portugal, tudo tem uma instância superior adiada no tempo, o chamado futuro. Os ingénuos que pensam que esta telenovela acaba aqui, não percam os próximos capítulos e um curso de teoria geral destinado a dar uma educação sobre termos jurídicos que vai bater aos pontos a educação geral sobre vírus e vacinas. Toda a gente vai falar em extração de certidão, em nova investigação do sorteio ou do processo havendo que diferenciar entre a entrega manual e a eletrónica, tal como há que estabelecer a diferença entre juiz e juiz natural, e Carlos Alexandre seria tudo menos um juiz natural. Existe também o conceito de nulidade insanável, importantíssimo. E a Relação como salvação da ralação da pátria.
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