A ideia de baixar a taxa de entrega de refeições em troca de comissões maiores não é tão boa quanto pode parecer
Uma das novidades do novo estado de emergência foi a limitação a 20% das comissões das plataformas de entrega de refeições. Mesmo numa economia de mercado pode ser necessário intervir diretamente na formação dos preços para evitar distorções ou impedir açambarcamentos. Alguém consegue, por exemplo, explicar a corrida ao papel higiénico? Fica para a posteridade como um dos pináculos de irracionalidade desta pandemia. Há muito que os restaurantes se queixavam dos ‘abusos’ da Glovo, Uber Eats e outras plataformas semelhantes. Houve alertas da Deco, de empresários da restauração e até de presidentes de Câmara, como foi o caso de Fernando Medina. Agora, o Governo decidiu impor limites, e as empresas queixam-se dos efeitos no serviço. A Glovo até sugeriu um subsídio para baixar a taxa de entrega. Como?
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: JSilvestre@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate