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Opinião

DesTAPem os olhos

DesTAPem os olhos

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Uma proposta provocatória: quem nacionalizou a TAP e quem fez manifestos a congratular-se com essa solução poderia pagar os prejuízos que agora recaem sobre todos nós; principalmente os que nunca concordaram com o que este Governo e este ministro andaram a fazer

Um conjunto de personalidades (de alguns sou amigo, outros estimo pessoalmente) fez um manifesto contra a privatização da TAP (“Não TAP os olhos”), no final de 2014. Em 2015, ainda durante o governo Passos Coelho, a companhia foi vendida. O governo de António Costa reverteu a situação e colocou o Estado outra vez na TAP, embora com gestão privada (dos que a tinham comprado); finalmente, já este ano, o Estado tomou a posição do principal privado.

Agora tem de colocar mil milhões de euros na companhia (a somar aos 1200 milhões que já lá pôs), além de despedir milhares de pessoas, entre as quais 500 pilotos e 750 no pessoal de voo. A minha proposta é que os meus amigos patriotas a favor da TAP pública assumam a dívida e o ónus do que por aí vai. Eu, cidadão contribuinte, chamado a pagar estes danos, nunca quis a TAP para nada. Voei nela, como noutras companhias das quais nunca quis saber quem era o proprietário

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