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Opinião

A violência do #blacklivesmatter pode dar a vitória a Trump

Em Estados-chave como Michigan, o apoio ao #blacklivesmatter subiu após o assassínio de George Floyd, mas baixou quando a violência rebentou. Em 2016, o crime violento não estava no top 10 dos assuntos importantes para os eleitores. Agora está no top 5. As compras de armas estão a subir em flecha. Em junho, o FBI bateu todos os recordes de “background checks”: quase quatro milhões. 40% das pessoas que estão a comprar armas estão a fazê-lo pela primeira vez. Este é o efeito combinado da violência esquerdista e do discurso contra a polícia das elites (defunding). Querem outro desenho ou este chega?

Na Europa e nos EUA, a esmagadora maioria da imprensa é um imenso ângulo cego em relação às realidades que incomodam a esquerda dominante. A realidade é um mistério, porque as redações recusam ver factos que incomodam e “ofendem”. E este não é apenas um problema jornalístico e intelectual. É um problema político, porque a extrema-direita instrumentaliza este ângulo morto. Deixo portanto um conselho aos mais novos, à geração woke: se a realidade “ofende”, não és jornalista, intelectual ou escritor, és um amanuense das causas da moda e o idiota mais útil da extrema-direita.

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