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Opinião

Um Banco de Fomento para Portugal

Pedro Siza Vieira

Perante a nova geração de instrumentos financeiros, Portugal arriscava-se, sem um banco promocional nacional, a não ter uma instituição nacional que os mobilizasse para as empresas

A Comissão Europeia autorizou esta semana o Governo português a criar um banco promocional, que será denominado de Banco Português de Fomento (BPF).

Quase todos os Estados-membros da União Europeia dispõem de um banco promocional nacional, que, na senda do alemão KfW, criado após a II Guerra Mundial para financiar a reconstrução do país, são instituições públicas que recebem do seu Governo mandato para o financiamento de atividades de fomento e desenvolvimento económico num determinado país. Um banco promocional nacional deve agregar diferentes instrumentos de apoio ao desenvolvimento das empresas, através da disponibilização de soluções de financiamento, potenciando a capitalização do tecido empresarial, o empreendedorismo, o investimento e a criação de emprego através da concentração e mobilização de recursos de capital. A UE faz dos bancos promocionais nacionais os seus parceiros para a canalização de instrumentos financeiros de apoio às empresas, como o Plano Juncker e o seu sucessor, o InvestEU.

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