A igualdade social, de direitos e deveres entrou-nos agora no corpo e no espírito — no género, nas civilizações, nas culturas, etc. Passou-se da justa ideia de não discriminar para a falácia de considerar tudo igual e equivalente
O discurso político, ou boa parte dele, entrou numa espécie de turbilhão. Por um lado, mantém a clássica busca da felicidade, otimista, a prometer amanhãs que cantam ou, pelo menos trauteiam: a Segurança Social aumentou a sustentabilidade, e o SNS vai ser ainda melhor, não se cansa António Costa de dizer. Os outros partidos dançam esta música e, se alguns (Rio ou Cristas) esboçam discordâncias, não colocam em causa que as pensões e a Saúde (além da Educação, da Justiça e de tudo) podem melhorar. E até com menos Estado e impostos, o que nunca se viu em Portugal.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmonteiroexpresso@gmail.com