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Opinião

Chatices e dor existencial

A frieza não é compatível com a falta de ressonância afetiva

Chatices e dor existencial

José Gameiro

Psiquiatra e piloto

Ao longo da vida somos ‘apanhados’ por chatices, umas criadas por nós, outras pelos outros. Isto é uma banalidade de que qualquer um tem consciência desde muito novo. Com a idade, as chatices ou se vão avolumando ou vão tendo mais impacto dentro de nós. O que se resolvia rapidamente ou se esquecia aos 20 anos, passados mais alguns, pode entrar e ficar durante muito tempo.

Naturalmente que a forma como cada um as resolve depende de muitas variáveis. De quem as provocou, nós ou os outros, do grau de relação que temos com quem sentimos dificuldades, do tempo que demora a resolver as questões, da utilidade ou da inutilidade de fazermos alguma coisa para as ultrapassar. Há chatices em que não temos nenhuma ou quase nenhuma margem de manobra, qualquer coisa que façamos está condenada ao fracasso e mais vale estar quieto.

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