As reações ao furto nos paióis em Tancos. Entre o grotesco e o tétrico
Artigo de opinião exclusivo para o Expresso do major-general na reserva Carlos Branco, a propósito do polémico furto em Tancos
Artigo de opinião exclusivo para o Expresso do major-general na reserva Carlos Branco, a propósito do polémico furto em Tancos
Tem corrido tudo mal, ou quase. São poucos os intervenientes que ficam bem na fotografia. Os desenvolvimentos que se seguiram ao furto apenas vieram agravar a situação.
O Ministro da Defesa assumiu inicialmente a responsabilidade política do furto - sem explicar o que isso significava - para uma semana mais tarde (muito tarde) afirmar na comissão parlamentar de Defesa que se tratava de um problema operacional militar. Aproveitando a gafe, a oposição reforçou os pedidos de demissão, quando na verdade as falhas de segurança apenas aos militares diziam respeito.
As associações profissionais juntaram-se ao coro, tentando explicar aquelas falhas com o desinvestimento efetuado na defesa pelas sucessivos governos, apontando o dedo ao poder político. Ninguém conseguirá explicar ao país que a videovigilância estava avariada havia cinco anos, a rede sem eletrificação, e a iluminação (holofotes) inexistente, etc. devido à falta de investimento nas Forças Armadas. Não é claramente um problema dos políticos, mas sim dos militares. Independentemente de especulações legítimas que se possam fazer, não restava ao CEME (Chefe do Estado-Maior do Exército) outra alternativa que não fosse a contrição. O que fez bem.
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