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Black Mirror: a rainha das séries distópicas ressuscitou com um saco de dinheiro, chips, luzinhas e portais do tempo

Apresentando "Black Mirror", da esquerda para a direita: Susie Liggat (produtora), Charlie Brooker (autor), Emma Corrin (atriz), Jessica Rhodes (atriz) e Haolu Wang (realizadora=)
Dave Benett

Numa história que se venha a fazer do meio televisão, estas primeiras décadas do século XXI serão assinaladas como marcos de qualidade acrescida. Por causa da evolução da tecnologia aplicada aos meios de produção, as séries puderam ir ganhando uma textura, uma luz, uma edição e uma atmosfera sonora mais próximas das do cinema.

Uma forma de o comprovar de forma expedita é ver um episódio qualquer da primeira temporada de “Os Sopranos” (MAX), ainda em 4x3 e com luz de frigorifico, com um episódio das séries finais, já a dominar a luz (em especial a ausência desta) e num mais confortável 16x9.

O criador e showrunner é o mesmo, os atores e as tramas idem, as câmaras e microfones, os computadores onde se edita aquilo tudo e os mecanismos de pós-produção é que são outros, bem diferentes.

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