A Beleza das Pequenas Coisas

É pequenez que se escreve com Z

Há dias, a propósito da morte do escritor peruano Mario Vargas Llosa, prémio Nobel da Literatura em 2010, o ator Filipe Vargas, que foi meu entrevistado, recordou o primeiro romance do autor, “A Cidade e os Cães” (“La Ciudad y los Perros”) um retrato duro e violento de uma Academia Militar onde não há mais espaço para se ser humano.

Filipe citou uma passagem conhecida dessa obra de Vargas Llosa, que descreve o lado mais brutal e feio dos homens, cada vez mais notório, insuportável e notícia no país desde que a extrema direita cresceu em votos e em lugares na Assembleia, nestas últimas eleições.

Isto, a acompanhar a tendência europeia e mundial, de legitimar a selvajaria, a maldade e o ódio gratuito contra minorias e mulheres.

Um ódio que andava latente nas redes sociais e começa a perder a vergonha, o pudor, e a andar na rua à luz do dia, sem máscara, sem açaime, sem medo. Ou talvez alimentado pelo medo. O seu e o dos outros.

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