Boa tarde,
Estamos na “silly season”, na semana mais calma do ano, mas as notícias não escolhem nem dia, nem hora. Entre as muitas que lhe levamos até si em expresso.pt, destacamos quatro que marcaram o dia: os incêndios que continuam a destruir parte do país; dois alertas sérios para Portugal — um sobre segurança e outro sobre as contas públicas — e uma notícia marcante da política internacional.
1. Incêndios e calor extremo
Com a onda de calor que persiste, o país continua a ferro e fogo e volta a discussão sobre os meios disponíveis para o combate aos incêndios.
2. Falhas no controlo marítimo
Em matéria de segurança, um gangue que exportava carros roubados de Lisboa para Cabo Verde expôs as fragilidades no controlo marítimo, iludindo durante um ano a fiscalização marítima. Os veículos, de gama média e alta, eram enviados em contentores declarados como “bens pessoais” e escapavam à revista no Porto de Lisboa. A operação, com ramificações em França, rendeu centenas de milhares de euros.
3. Défices orçamentais no horizonte
Portugal arrisca voltar a défices orçamentais crónicos. Apesar de a maioria dos economistas prever superávite em 2025, as projeções nacionais e internacionais apontam para um regresso dos défices já em 2026, com as novas medidas de despesa e cortes fiscais a pesar nas contas. A execução orçamental no primeiro semestre foi positiva, mas há quem alerte para riscos de inversão.
4. O atentado político foi há dois meses, mas a morte de Uribe foi hoje
Miguel Uribe morto em atentado político na Colômbia. O senador Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à Presidência da Colômbia, morreu esta segunda-feira, dois meses depois de ter sido baleado na cabeça durante uma ação de campanha em Bogotá. O assassino é um jovem de 15 anos, que terá agido a troco de dinheiro e a mando de sicários. Pouco depois do ataque, o menor foi baleado pelos seguranças da vítima e afirmou: “Fi-lo pelo dinheiro, pela minha família”.
Até amanhã.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt