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Entrevista com Catarina. Catalunha a arder. Lisboa pede ao Governo casas para profs. Etarra condenado por traficar armas para Portugal

Entrevista com Catarina. Catalunha a arder. Lisboa pede ao Governo casas para profs. Etarra condenado por traficar armas para Portugal

Paulo Luís de Castro

Coordenador do Expresso Diário

Olá, boa tarde.

Na primeira entrevista após as eleições legislativas, que pode ler na edição do Expresso deste sábado (ou onliena a partir das 23h desta sexta-feira), Catarina Martins diz que no PS “havia resistência às nossas propostas para as leis laborais, que não nos foram transmitidas na reunião” mantida entre as duas direções partidárias, com vista a uma eventual reedição da geringonça. “Sabendo nós que temos divergências sobre a matéria laboral, não tinha ficado claro na reunião que tivemos que houvesse aí um problema intransponível. Aliás, nas declarações finais, tanto minhas como de António Costa, os dois dizemos que existe essa possibilidade negocial, porque nenhum de nós tinha visto esse muro”, diz Catarina ao jornalista Paulo Paixão, sem esconder que ficou surpreendida pelo recuo final dos socialistas.

Em Espanha, após cinco dias de uma Catalunha a ferro e fogo, avizinha-se um fim de semana em que a única certeza parece ser um agravamento das tensões entre partidários da independência e os indefetíveis da bandeira e da unidade espanholas. As ruas catalãs voltaram esta sexta-feira a encher-se de milhares de manifestantes, no dia em que se soube que o ex-líder do Governo Regional, Carles Puigdemont, se entregou às autoridades belgas e saiu em liberdade. O resumo deste dia é trazido pelo Hélder Gomes. Num texto à parte, “Decisões da Justiça”, a embaixadora de Espanha em Lisboa traça a sua opinião sobre este conflito.

A falta de casas para os professores de substituição ou que estão deslocados na capital levou a Câmara de Lisboa a pedir ao Governo que “disponibilize alojamento a preço acessível (que não exceda os 30% do rendimento base)”. Os professores deslocados e, muitas vezes, sem horários completos, não conseguem suportar as rendas, problema especialmente agravado na Grande Lisboa, onde “o preço do arrendamento se tornou incomportável”, conforme se lê numa moção aprovada pelo executivo camarário. O problema reflete-se no sistema de ensino, onde desde o início do ano há escolas dos distritos de Lisboa, Setúbal e Faro com turmas sem aulas a alguma disciplina, como relata a jornalista Isabel Leiria.

Mikel Kabikoitz Carrera Sarobe , o ex-chefe militar da ETA que em 2010 organizou a transferência de França para Portugal de dezenas de armas, granadas, munições e matrículas falsas, foi agora condenado a dez anos de prisão pela Justiça em Espanha. Como recorda o Hugo Franco, o arsenal estava escondido numa furgoneta e destinava-se a reforçar a base operacional que a organização terrorista basca, entretanto extinta, tinha na zona de Óbidos, mas o material foi intercetado pelas autoridades.

Na Opinião, dois textos: Daniel Oliveira – “A verdade morreu?” e Henrique Raposo – “Os prémios não deviam ser taxados”.

A fechar, o Reinaldo Serrano apresenta-lhe na rubrica “Império dos sentados”, hoje dedicada à literatura, “um desconhecido bem conhecido”. Com inúmeros romances policiais e thrillers publicados, além de livros juvenis, Anthony Horowitz é um dos mais bem-sucedidos de novelistas britânicos, que não associamos ao que de melhor se escreve e se vê na televisão dos últimos tempos.

Boas leituras.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PCastro@expresso.impresa.pt

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