Olá, boa tarde.
O cerco a Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio, acionista principal do banco, tem-se apertado. Esta manhã, em resposta à manchete do “Público”, que anunciava que a Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões se prepara para chumbar os requisitos de idoneidade do gestor, Correia disse que não é “condicionável por coisa nenhuma” e negou estar a ser afastado da mutualista.
Perante a escalada de notícias a darem conta do seu previsível afastamento – o Expresso disse-o na edição online desta quarta-feira e em múltiplos trabalhos anteriores –, antecipamos neste Expresso Diário a publicação do artigo que este sábado, dia 19, integra a Revista do Expresso: “Protegido pelo poder”. Neste trabalho de fundo das jornalistas Anabela Campos e Isabel Vicente, relata-se o percurso polémico do gestor que se tem agarrado ao poder: o padre franciscano Vítor Melícias tem sido um pilar – e chegou a dizer que não seria “nenhum secretarizeco, nem ministro” a afastar o seu aliado – e o PS uma mão que o segura.
Em Bruxelas houve fumo branco esta manhã, mas o acordo firmado entre a União Europeia e o Reino Unido relativo à saída do país do bloco deixa ainda muitas interrogações. Que diz o documento? Quem o apoia? Quais são os passos seguintes para entrar em vigor? O Reino Unido vai mesmo sair da União Europeia a 31 de outubro? O Pedro Cordeiro apresenta tudo o que precisa de saber sobre o Brexit, em 15 perguntas.
Outra pergunta_ quem é José Luís Carneiro, o novo “patrão” do PS? Ao invés de Fernando Gomes ou Narciso Miranda, recambiados para o Porto e Matosinhos após uma curta incursão no Governo, o até agora secretário de Estado das Comunidades Portuguesas não só vingou na capital como foi escolhido por António Costa para secretário-geral-adjunto do partido. A Isabel Paulo apresenta-o como uma formiguinha do campo que vingou na cidade e que tem como ambição silenciosa a Câmara do Porto.
Em mais uns “Paraísos Perdidos”, na crónica de hoje Bruno Vieira Amaral regressa aos seus tempos de estudante caloiro do primeiro ano da preparatória: “Ir para a rua”.
Ordenação de mulheres, casamento de padres ou a possibilidade de leigos administrarem sacramentos. O sínodo que, durante três semanas, junta cardeais, bispos, responsáveis políticos e indígenas para encontrar uma estratégia para a Amazónia é uma pedrada no charco. Os pormenores deste encontro são contados pela Rosa Pedroso Lima.
Destaque também para a crónica de João Silvestre, “Porque devemos estar preocupados com a economia mundial”. O título diz tudo e o editor de Economia do Expresso não esconde que as mais recentes projeções que o FMI fez sobre o futuro próximo “é uma dose maciça de informação que merece ser analisada em detalhe e que traz respostas a muitas das perguntas que se vão fazendo por estes dias”.
Na Opinião, hoje há três crónicas: David Dinis – “Ponto de ordem à mesa (10 certezas para confirmar daqui a 4 anos)”, Daniel Oliveira – “Livre e Iniciativa Liberal: o voto solto os elegeu, o voto útil os pode tramar. Ou não”, e Henrique Raposo – “O homem que matou o PCP”.
Entrevistado pelo Hélder Martins, o francês Frédéric Puzin, presidente da gestora de fundos Corum Investments, diz que face ao atual mau desempenho da maior economia europeia, nomeadamente a Alemanha, Portugal é o sítio certo para investir no imobiliário.
Quinta-feira é dia de propostas do Boa Cama Boa Mesa, que a propósito da realização de mais uma Oktoberfest, em Munique, apresenta uma lista 12 espaços lisboetas onde se serve cerveja artesanal e o espírito da festa bávara pode ser reinventado.
Boas leituras.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PCastro@expresso.impresa.pt