Boa tarde,
Porque é que há de ler esta newsletter ao final de mais um dia cansativo de trabalho e quando se aproxima o fim de semana? Melhor, porque é que depois de abrir este mail há de o leitor carregar no seu aparelho (computador, tablet ou telefone) o Expresso Diário de hoje?
Espero dar-lhe boas razões. Dez boas razões.
Primeiro, depois de Nuno Carvalho ter protagonizado, a propósito de declarações polémicas sobre o salário mínimo e as leis laboraris, a "indignação" do dia de ontem nas redes sociais, hoje fomos falar com ele. O diretor-geral da Padaria Portuguesa falou da polémica que as suas declarações geraram e garante que se o caminho seguido fosse o que defende "os trabalhadores também saíriam beneficiados". Leia a conversa que o Nelson Marques teve com ele. Sempre lhe dá assunto para o pequeno almoço de amanhã (e não, não estou a fazer publicidade à cadeia de padarias em questão).
Segunda boa razão: explicamos no Diário de hoje o que significa a quadratura do círculo encontrada por António Costa para a polémica à volta da TSU. Sai uma sigla, entra outra. A Taxa Social Única foi chumbada, vem aí uma redução do PEC. O Pagamento Especial por Conta vai ser reduzido e nós explicamos os efeitos que a medida (que parece ter o acordo dos patrões e dos partidos de esquerda) vai ter nas empresas... e nos cofres do Estado.
Terceiro. A propósito a reunião de hoje do Eurogrupo, mostramos como os ministros das Finanças da Zona Euro procuram responder à letra aos ventos que sopram do lado de lá do Atlântico e garantem que a moeda única não está para acabar.
A candidatura de João Ferreira à Câmara de Lisboa é a quarta razão que lhe dou. O Paulo Paixão olha para o discurso do candidato, hoje proferido, e explica como o eurodeputado e vereador em Lisboa pura e simplesmente arrasou a gestão camarária socialista, colando o PS ao PSD e CDS. Um discurso que não é propriamente novo vindo do PCP, mas que não deixa de ser curioso e de ter enorme significado politico quando os comunistas nesta altura fazem parte da solução que apoia o governo a nível nacional. Eis um bom sinal do que pode ser a política portuguesa neste ano de 2017.
Quinto, temos o Pedro Candeias a falar de boxe. O homem que mais percebe de desporto no Expresso diz que é no boxe que estão as melhores histórias. Vale a pena perceber porquê.
Sexto, saltamos do boxe para adoção. Descupe o salto gigante, mas é que no sábado realiza-se em Santa Maria da Feira um encontro nacional de famílias adotivas. A esse propósito, fomos falar com Cristina Silva, que criou uma associação para apoiar famílias que adotam crianças.
Em sétimo lugar, os ventos perigosos não sopram só dos EUA. Da Rússia vem a notícia de que se prepara uma alteração na lei no sentido de despenalizar... a violência doméstica (em certos casos).
A oitava razão tem que ver como memória. E com os Arquivos Expresso. Fomos desencantar do nosso bau o que andámos a escrever há mais de vinte anos aquando da estreia do mítico filme Trainspotting. Isto quando se prepara a estreia de uma sequela com os mesmos atores para o mês que vem.
Penúltimo motivo: o que se passa na política em Espanha. O país vizinho está a ferver e nas próximas semanas há congressos das várias forças mais importantes. Algo se move em Espanha e convém perceber o que é.
Finalmente, last but not least, a opinião. Ricardo Costa (Está visto que a economia gosta de Trump", Henrique Raposo (Mariconços e o sangue azul LGBT) e Daniel Oliveira (Benoit Hamon, as coisas estão a mudar) são sempre boas razões para folhear o Expresso Diário.
Até amanhã.
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