A cinco dias apenas do fim da campanha, quase 40% de indecisos. Isso, quase 40%, se juntar os 18% que nem sequer arriscam uma cruz num boletim simulado pela empresa de sondagens aos 20% que admitem ainda mudar de voto antes de dia 10.
Nos dois maiores partidos é a hora de carregar nas ideias centrais. São, sem surpresa, as mesmas de 2022: estabilidade, pelo PS; mudança, do lado da AD. E, talvez com surpresa, a ver o empate técnico teimosamente a persistir. Não estranhe, por isso, se assistir a comentários mais acalorados e quiçá incompreensíveis nas televisões. E não estranhe, também, se vir na estrada a repetição dos argumentos de outrora: para os partidos, é hora do tudo ou nada. Ora veja como foi o dia de ontem.
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