“Não é coragem, minha senhora, é estupidez”: a greve de fome em frente ao Parlamento (e o Tigerman foi lá tocar para eles)

As forças já não permitem que se levantem sem apoio. Está frio e chove. Quando a greve de fome começou ninguém esperava que durasse tanto tempo. Já lá vão quatro dias desde que dez elementos do “Movimento Sobreviver a Pão e Água” montaram as tendas em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e pedem respostas. “Acho que quanto mais tempo passa mais as pessoas estão dispostas a dar a vida”, diz João Gouveia, um dos representantes. Queixam-se das medidas do Governo para lidar com a pandemia que estão a afetar diretamente o sector da restauração - e sentem-se desrespeitados pela Presidência da República, além do próprio Governo. Ainda assim tiveram surpresas boas esta segunda-feira: o Legendary Tigerman, o Rei da Cachupa e a senhora Ana Marina de uma casa de fados foram lá cantar para eles