Em princípio estão de ambos de acordo. Mas Rui Rio reserva-se ao direito de perceber melhor a ideia de António Costa. Depois de o primeiro-ministro ter defendido mais imigração e mais estrangeiros a trabalhar em Portugal, o líder social-democrata reconheceu que o país precisa de uma “estratégia de imigração” desde que sirva os interesses de quem quer vir para cá trabalhar e as necessidades de mão de obra do Estado português.
Esta quarta-feira, António Costa anunciou que, se vencer as próximas eleições, colocará termo ao regime de quotas do emprego de imigrantes, que limita as entrada de acordo com as necessidades do mercado de trabalho. “Vamos acabar com essa absurda quota para a fixação de contingentes laborais para as autorizações de entrada e de residência no nosso país”, disse.
Rui Rio preferiu não comentar diretamente a proposta, assumindo que não tinha ouvido as declarações do primeiro-ministro. Ainda assim, o líder social-democrata explicou o seu ponto de partida: “A imigração tem de ser um bom negócio [para todos]”. “[Não podemos ter] nem o fundamentalismo de estar completamente contra nem o fundamentalismo das portas escancaradas”, explicou.
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