Os auditores serão passados a pente fino pela CMVM, quando às regras de prevenção do branqueamento de capitais, as questões de idoneidade e a certificação legal de contas. Nos advogados, há um apagão: nem comunicam operações suspeitas nem são fiscalizados pela Ordem dos Advogados
As atividades de auditores e de advogados estão entre as que precisam de um olhar específico no campo do branqueamento de capitais e de financiamento ao terrorismo. Mas, se a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já anunciou que está a averiguar eventuais falhas na atuação dos revisores oficiais de contas especialmente expostos a Isabel dos Santos, no caso da Ordem dos Advogados (OA) nem sequer tem havido comunicação de operações suspeitas.
A líder da CMVM, Gabriela Figueiredo Dias, anunciou esta semana que “iniciou ações de supervisão junto de um conjunto de responsáveis” de auditoras que estejam “especialmente expostos” ao universo da empresária angolana. Não identificou quais as sociedades em causa, mas sublinhou que foram pedidos esclarecimentos sobre as revelações do Luanda Leaks.
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