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União Europeia

“Trump não quer ser líder do mundo ocidental, é natural que deixe de ser visto como aliado”: análise ao novo estudo sobre as relações EUA-UE

Encontro entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, à margem do Fórum de Davos, em 2020
Encontro entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, à margem do Fórum de Davos, em 2020
Getty Images

Os europeus vivem uma crise de autoestima, estão descrentes quanto às relações transatlânticas, a maioria não considera a eleição de Trump boa notícia para si, para os americanos e para o mundo. E “dois grandes” da UE não veem a Ucrânia como país europeu. Analistas ouvidos pelo Expresso explicam as conclusões do novo estudo do Conselho Europeu de Relações Internacionais e as oportunidades que podem surgir quando a UE, por fim, “largar as rodinhas”

“Trump não quer ser líder do mundo ocidental, é natural que deixe de ser visto como aliado”: análise ao novo estudo sobre as relações EUA-UE

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Comecemos pelo elemento noticioso mais recente: a chegada de Donald Trump à Casa Branca. Não é só mais uma perceção: o sistema de gestão geopolítica baseado em regras é, em grande medida, produto da cooperação entre a Europa e os Estados Unidos após a II Guerra Mundial. Agora, a confiança mútua está em acelerada erosão e isso tem consequências para todo o Ocidente, que cada vez menos pode apresentar-se como frente unida. Hoje, para os europeus, Washington é cada vez mais um “parceiro necessário”, e já não tanto um “aliado”.

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