
Dura há semanas o ataque dos mercados à dívida francesa que paga juros acima dos dos gregos. O risco de crise é real
Dura há semanas o ataque dos mercados à dívida francesa que paga juros acima dos dos gregos. O risco de crise é real
Jornalista
Antes da sua queda, Michel Barnier descrevera França como estando “em estado de emergência” e numa situação financeira “muito grave”. As movimentações nos mercados de dívida parecem corroborar a ideia de que há problemas no coração da Europa. A dívida francesa está a ser fortemente pressionada no mercado secundário, onde os investidores particulares compram e vendem títulos de dívida entre si. Estes creem que é hoje mais arriscado emprestar dinheiro a França do que a Portugal. Esta quinta-feira à tarde, quando fechou a edição do Expresso, a yield (rendibilidade) das obrigações francesas a 10 anos estava nos 2,89%, acima da dívida alemã (2,11%), da portuguesa (2,51%) e até da grega (2,88%).
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