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União Europeia

Reconhecimento de Edmundo González como Presidente da Venezuela: resolução partiu maioria pró-europeia, mas juntou Bugalho e Assis

Encontro entre o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e Edmundo González, que se fez acompanhar pela filha Carolina González, no Palácio da Moncloa, em Madrid
Encontro entre o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e Edmundo González, que se fez acompanhar pela filha Carolina González, no Palácio da Moncloa, em Madrid
Reuters

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como Presidente eleito da Venezuela e pede o fim da repressão no país, numa votação que juntou a direita e extrema-direita, um liberal lituano e cinco socialistas portugueses. A esquerda votou contra e os liberais não votaram. Sebastião Bugalho foi um dos negociadores. Francisco Assis fala num "imperativo categórico moral"

Reconhecimento de Edmundo González como Presidente da Venezuela: resolução partiu maioria pró-europeia, mas juntou Bugalho e Assis

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

A votação é o primeiro grande desentendimento entre Partido Popular Europeu, Socialistas (S&D) e Renew no novo mandato que arrancou em julho. As famílias políticas que somam a maioria pró-europeia, e que se juntaram para eleger Ursula von Leyen, desentenderam-se. O S&D e os liberais abandonaram as negociações da resolução sobre a situação na Venezuela e acabaram a acusar o PPE de se unir à extrema-direita para reconhecer Edmundo González Urrutia como Presidente eleito da Venezuela.

Sebastião Bugalho, que foi um dos negociadores da resolução, nega que tenha havido qualquer entendimento com a direita radical de Meloni e a extrema-direita de Le Pen, Orbán e Ventura. "Entre a saída dos socialistas e dos liberais das conversações e a votação da resolução nada foi negociado com o ECR ou os Patriotas. O texto proposto pelo PPE a todos os grupos é o texto que foi a votos. Sem tirar, nem pôr. Não se adicionou nem retirou qualquer alínea", diz ao Expresso.

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