União Europeia

União Europeia quer 13.º pacote de sanções contra Rússia pronto até 24 de fevereiro

União Europeia quer 13.º pacote de sanções contra Rússia pronto até 24 de fevereiro
Yves Herman/Reuters

"Vamos marcar o segundo ano da guerra com um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]. O alto-representante [para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell] já está a trabalhar nisso", revela um alto funcionário da União Europeia

A União Europeia (UE) está a trabalhar no próximo pacote de sanções contra a Rússia, que vai ser apresentado no final de fevereiro, dois anos depois do início da invasão à Ucrânia.

"Vamos marcar o segundo ano da guerra com um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]. O alto-representante [para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell] já está a trabalhar nisso", revelou um alto funcionário da UE.

Em dezembro, os 27 aprovaram o 12.º pacote de sanções, que pela primeira vez 'fechou a torneira' ao dinheiro que Moscovo arrecadava através da comercialização de diamantes.

A Comissão Europeia alertou ao longo do ano passado que a Rússia estava a contornar os pacotes de sanções anteriores e a venda dos diamantes era uma das formas que encontrou para o fazer.

Em 24 de fevereiro de 2024 faz dois anos desde o início da invasão em larga escala à Ucrânia, que começou por chegar às portas de Kiev, capital do país da antiga União Soviética, mas que acabou por ser repelida para Donetsk e Lugansk, regiões onde a Rússia controla porções significativas do território e que até já proclamou com repúblicas independentes, com referendos que apenas o Kremlin reconhece como legítimos.

A guerra está hoje num impasse: o conflito é um de atrito, com poucos avanços de ambas as partes e os ataques a concentrarem-se com bombardeamentos a infraestruturas civis.

A União Europeia permanece como o grande apoio que Kiev tem, mas o bloqueio de um pacote de 50 mil milhões de euros entre 2024 e 2027, motivado pela Hungria, e a incapacidade de os países europeus fornecerem atempadamente o armamento necessário, estão a frustrar as expectativas ucranianas.

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