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União Europeia

Alargamento à Ucrânia e outros vizinhos da Rússia é “existencial” para o projeto europeu, mas envia “mensagem muito dececionante” aos Balcãs

Mapa de alargamento da União Europeia
Mapa de alargamento da União Europeia
Jaime Figueiredo

A guerra na Ucrânia acelerou os processos de adesão do país invadido pela Federação Russa e de outras duas ex-repúblicas soviéticas. Vários outros países estão há mais tempo na fila para entrar na UE, cujas reformas não conseguem acompanhar ritmo do alargamento

Há uma dezena de países a bater à porta da União Europeia (UE), cujos processos de adesão estão em fases muito distintas. No Conselho Europeu da semana passada, os dirigentes dos 27 Estados-membros acordaram abrir as negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldova, concedendo à Geórgia o estatuto de país candidato.

O desejo de adesão deste trio de antigas repúblicas soviéticas foi precipitado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. O país invadido apresentou o pedido de adesão nesse mesmo mês, enquanto Moldova e Geórgia o fizeram no mês seguinte. Em junho desse ano, foi concedido o estatuto de candidatos à Ucrânia e Moldova, enquanto a Geórgia teve de aguardar até dezembro de 2023.

Alguns processos arrastam-se há quase duas décadas. Ou há mais de três, no caso da Turquia, que pediu a adesão à então Comunidade Económica Europeia em 1987, obteve o estatuto de candidato em 1999 e iniciou negociações em 2005. “Na sequência do contínuo retrocesso da Turquia nos domínios da democracia, do Estado de Direito e dos direitos fundamentais, as negociações de adesão entre a UE e a Turquia encontram-se num impasse desde junho de 2018”, lê-se no site do Conselho Europeu.

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