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União Europeia

Ursula von der Leyen só ‘abordou’ cinco das 15 prioridades definidas pelo Governo português (e fê-lo muito tangencialmente)

António Costa e Ursula von der Leyen
António Costa e Ursula von der Leyen
FILIP SINGER/EPA

No seu discurso sobre o Estado da União, a presidente da Comissão Europeia não aproveitou praticamente nada dos contributos enviados pelo Executivo de António Costa. Houve muitas propostas que Von der Leyen simplesmente ignorou e outras ainda em que as suas referências foram muito marginais

Ursula von der Leyen só ‘abordou’ cinco das 15 prioridades definidas pelo Governo português (e fê-lo muito tangencialmente)

Hélder Gomes

Jornalista

A muito badalada “iniciativa europeia de habitação acessível”, uma das “prioridades políticas para o futuro” definidas pelo Governo português, não mereceu mais do que uma ligeiríssima e tangencial menção de Ursula von der Leyen. No seu discurso sobre o Estado da União, que decorreu na manhã desta quarta-feira em Estrasburgo, a presidente da Comissão Europeia fez breves referências a cinco áreas que encaixam em cinco das 15 “prioridades de Portugal para o Programa de Trabalho da Comissão Europeia 2024”. A saber: a fugaz e (muito madrugadora no discurso) referência à habitação, “avançar na conclusão de acordos comerciais”, “programa europeu de reconversão de trabalhadores para a dupla transição”, “rever o conceito de PME” e “supercomputação avançada”. Mas as referências foram, as mais das vezes, muito ténues e ficaram aquém do que o Executivo português delineara como prioridades.

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