A nove meses das eleições europeias, Ursula von der Leyen ainda não decidiu se entra na corrida para mais cinco anos à frente da Comissão Europeia, mas o discurso desta quarta-feira deverá servir para fazer o balanço dos resultados, e, nas contas da alemã a Comissão já cumpriu "90%" do trabalho legislativo a que se propôs. Será um dos números do discurso, adianta fonte comunitária: "temos orgulho nos 90%". Nem todas as propostas passaram no Parlamento Europeu e nos Governos (a legislação aprovada andará nos 60-70%), mas para a presidente conta a iniciativa.
Sem falar de campanha, nem de candidaturas - por enquanto, tema tabu - von der Leyen vai falar do futuro e um dos temas quentes é o alargamento e o que a UE tem de fazer para cumprir as promessas de adesão. Um ano e meio depois da invasão russa, será repetido o apoio à Ucrânia. Kiev espera por uma decisão da UE para começar as negociações de adesão ainda este ano. Mas esta quarta-feira, o foco de von der Leyen não estará tanto no que os candidatos têm de cumprir, mas na reforma interna que a UE tem de fazer.
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