São aos milhões as pessoas que saem à rua em França, para protestar. E juntam adolescentes, universitários, trabalhadores bem instalados e já reformados, todos contra a reforma das pensões de Emmanuel Macron. Manifestações que começaram pacíficas cederam o lugar à raiva e à violência. O Presidente mantém-se determinado a prosseguir. Nada indica que a luta pare
Mariana Abreu
Adolescentes, estudantes, reformados e trabalhadores juntaram-se em Paris quinta-feira passada, pela nona vez desde que o Presidente Emmanuel Macron anunciou a sua polémica reforma das pensões, em janeiro de 2023. Segundo o Ministério do Interior, Paris registou um número recorde de manifestantes e duplicou a mobilização relativamente à jornada de contestação anterior, a 15 de março.
Hendrick Davi, deputado na Assembleia Nacional pelo partido de esquerda França Insubmissa, diz não ter dúvidas: “A força desta mobilização reside nos seus números. A maioria da população é contra esta reforma e o Parlamento rejeita-a”.
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