
Trabalhistas obtêm uma maioria esmagadora na Câmara dos Comuns, em noite terrível para os conservadores e os nacionalistas escoceses. Liberais e direita populista também têm razões para festejar
Trabalhistas obtêm uma maioria esmagadora na Câmara dos Comuns, em noite terrível para os conservadores e os nacionalistas escoceses. Liberais e direita populista também têm razões para festejar
Editor da Secção Internacional
Keir Starmer está prestes a instalar-se no n.º 10 de Downing Street. Ao futuro primeiro-ministro do Reino Unido, o primeiro trabalhista desde Gordon Brown em 2010, falta apenas ir ao Palácio de Buckingham, para o rei lhe entregar a tarefa de formar o próximo Governo. Antes dele, passará pela residência de Carlos III o ainda chefe do Executivo, Rishi Sunak, para apresentar a demissão. Deve anunciar também, nas próximas horas, a renúncia à chefia do Partido Conservador.
Os resultados das eleições de quinta-feira são impressionantes. Com cinco circunscrições ainda por anunciar, o Partido Trabalhista terá 411 deputados na Câmara dos Comuns, número que só fica atrás do das vitórias de Tony Blair em 1997 e 2001, com 418 e 412 parlamentares, respetivamente. Muito atrás ficaram os conservadores, que, com 119 lugares, recolhem o pior resultado de sempre. Recorde-se que nas legislativas anteriores, em 2019, os britânicos tinham dado 365 assentos aos tories e 202 ao Labour.
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