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Nigel Farage está de regresso: ser eleito deputado é difícil, mas vem atrapalhar ainda mais as contas aos conservadores de Rishi Sunak

Nigel Farage anunciou de uma penada que retoma a liderança do Partido Reformista (direita populista) e concorre a deputado
Nigel Farage anunciou de uma penada que retoma a liderança do Partido Reformista (direita populista) e concorre a deputado
Dan Kitwood/Getty Images

Veterano dirigente eurocético retoma as rédeas do Partido Reformista e concorre a deputado. A sua presença na campanha “definitivamente não é uma boa notícia” para o primeiro-ministro conservador, afirma ao Expresso a académica Alia Middleton. Farage garante que também quer disputar votos aos trabalhistas, favoritos em todos os estudos de opinião

Nigel Farage está de regresso: ser eleito deputado é difícil, mas vem atrapalhar ainda mais as contas aos conservadores de Rishi Sunak

Pedro Cordeiro

Editor da Secção Internacional

Dando o dito por não dito, e decerto não pela primeira vez, o veterano eurocético Nigel Farage anunciou esta segunda-feira que é candidato a deputado nas eleições britânicas de 4 de julho e que retoma a liderança do Partido Reformista, força da direita populista, herdeira de duas formações anteriores de Farage ­— Partido do Brexit e Partido da Independência (UKIP) — e chefiado desde 2021 pelo empresário Richard Tice.

Farage apresenta terça-feira a candidatura ao círculo eleitoral de Clacton, depois de semanas a afirmar que não concorreria às legislativas antecipadas, preferindo ajudar Donald Trump nas presidenciais americanas de novembro. “Pergunto-me se a condenação de Trump na semana passada terá impelido Farage a afastar-se desse cenário”, diz ao Expresso a politóloga britânica Alia Middleton. Assegura que sempre suspeitou que o político “seria incapaz de resistir” a entrar em liça.

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