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Guerra no Médio Oriente

Reconhecer a Palestina para pôr fim à matança: “Se fosse um Estado, teria mais força nas negociações de paz com Israel”

Palestinianos fogem do norte para o sul da Faixa de Gaza, por ordem de Israel, que lançou uma ofensiva terrestre sobre o território palestiniano
Palestinianos fogem do norte para o sul da Faixa de Gaza, por ordem de Israel, que lançou uma ofensiva terrestre sobre o território palestiniano
Mahmoud Issa/ Reuters

Vários países vão seguir os passos de França e reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na conferência da ONU, no início da próxima semana. Portugal pode ser um deles

Reconhecer a Palestina para pôr fim à matança: “Se fosse um Estado, teria mais força nas negociações de paz com Israel”

Mara Tribuna

Jornalista

Ser ou não ser um Estado. A Palestina já é reconhecida oficialmente por mais de 140 países de todo o mundo, e o número deve aumentar na próxima semana. A Organização das Nações Unidas (ONU) vai acolher a chamada “Conferência de Alto Nível sobre a Criação do Estado Palestiniano” na segunda-feira, em Nova Iorque, e é expectável que vários países formalizem o reconhecimento de uma nação que se autoproclamou Estado, no exílio, em 1988.

França será um dos países a dar esse passo, como prometeu o Presidente Emmanuel Macron no final de julho. Vai tornar-se, assim, a primeira nação do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) e a primeira do Conselho de Segurança da ONU a fazê-lo. Canadá, Bélgica, Austrália — talvez o Reino Unido e até Portugal — também vão aproveitar a conferência da próxima semana para reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.

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