Guerra no Médio Oriente

França vai à ONU apelar a outros países que se juntem ao reconhecimento da Palestina como Estado

França vai à ONU apelar a outros países que se juntem ao reconhecimento da Palestina como Estado
Antoine Gyori - Corbis

França anunciou que vai reconhecer formalmente o Estado palestiniano em setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque, e apela a outros países para se juntarem a esta iniciativa. O ministro Jean-Noel Barrot afirmou que o objetivo é criar uma “dinâmica ambiciosa” para avançar com a solução de dois Estados

França vai à ONU apelar a outros países que se juntem ao reconhecimento da Palestina como Estado

João Miguel Salvador

Coordenador digital

O Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noel Barrot, afirmou que a França irá aproveitar a conferência internacional nas Nações Unidas, que começa esta segunda-feira, para apelar a outros países para que se juntem ao reconhecimento de um Estado palestiniano. O apelo acontece numa altura em que há cada vez mais países a reconhecerem o Estado da Palestina.

“Lançaremos um apelo em Nova Iorque para que outros países se juntem a nós e iniciem uma dinâmica ainda mais ambiciosa e exigente, que culminará a 21 de setembro”, afirmou Barrot, numa entrevista publicada no jornal "La Tribune Dimanche".

Esta segunda-feira, na sede da ONU em Nova Iorque, o objetivo será traçar um roteiro para a solução de dois Estados, incluindo parâmetros para o estatuto da Palestina e garantias para a segurança de Israel.

França tenciona reconhecer formalmente o Estado palestiniano em setembro, durante a Assembleia-Geral anual da ONU em Nova Iorque – uma decisão anunciada na semana passada pelo Presidente Emmanuel Macron.

Países juntam-se pelo fim da guerra

Vinte e cinco países, incluindo Portugal, exigiram na semana passada o fim da guerra na Palestina e opuseram-se a qualquer alteração territorial ou demográfica na região.

O documento, assinado por 25 Ministérios dos Negócios Estrangeiros, critica "o plano de colonização anunciado pela Administração Civil" que, "a ser aplicado, dividiria o Estado palestiniano em dois, constituindo uma violação flagrante do direito internacional e comprometendo gravemente a solução de dois Estados".

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