“O que se passa na Cisjordânia faz parte de um plano. Não se trata de colonos desorganizados a agir por conta própria”, assegura ao expresso Hamdalla Bearat, professor de Engenharia já reformado, enquanto mostra o rastro do massacre cometido no seu município, Karf Malik, no passado dia 25 de junho. “Especialmente desde 1990, exercem pressão económica, social e política para nos fazerem ir embora, para construírem mais e mais colonatos.”
O objetivo é claro, a seu ver: “Tornar impossível a solução de dois Estados”. Prossegue Bearat: “Agora aproveitam a guerra contra Gaza para anexar o nosso território, mas sem nós. Dizem que é deles, dos israelitas, e, assim, convertem-nos em estrangeiros na nossa própria terra”.
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