Guerra no Médio Oriente

Cuba, Chile, México e Venezuela condenam ataques dos EUA ao Irão

Cuba, Chile, México e Venezuela condenam ataques dos EUA ao Irão
Carlos Barria / POOL

As primeiras críticas internacionais aos ataques dos Estados Unidos ao Irão chegaram de vários países da América Latina

Mariana Adam

Editora executiva

As primeiras reações internacionais aos ataques dos Estados Unidos ao Irão chegaram de vários países da América Latina, que mostraram forte crítica à ação militar.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, qualificou os bombardeamentos como uma “escalada perigosa” e uma grave violação da carta das Nações Unidas, alertando que este ato “arrasta a humanidade para uma crise de consequências irreversíveis”.

Também o presidente do Chile, Gabriel Boric, considerou a intervenção dos EUA ilegal, afirmando nas redes sociais que “o Chile condena este ataque dos EUA”. Boric acrescentou que “o poder não autoriza a violação das regras que a humanidade estabeleceu para si própria, mesmo que quem as viole sejam os Estados Unidos”.

O México, por sua vez, optou por apelar ao diálogo e à redução das tensões na região. O Ministério dos Negócios Estrangeiros mexicano sublinhou, através das redes sociais, que: “em consonância com os princípios constitucionais da política externa e a convicção pacifista do país, reiteramos o apelo à desescalada das tensões na região. A restauração da convivência pacífica entre os Estados é uma prioridade máxima”.

Por fim, a Venezuela também manifestou a sua reprovação. O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yvan Gil, em comunicado divulgado no Telegram, afirmou que o país “condena de forma firme e categórica o bombardeamento realizado pelas forças militares dos EUA, a pedido do Estado de Israel”, apelando para “a cessação imediata das hostilidades”.

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