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Guerra no Médio Oriente

Israel, Irão e EUA no fio da navalha: a análise de Miguel Monjardino à nova guerra no Médio Oriente

Israel, Irão e EUA no fio da navalha: a análise de Miguel Monjardino à nova guerra no Médio Oriente
Amir Levy/Getty Images

"No início do ano, Trump ambicionava uma reaproximação a Teerão semelhante à de Nixon com Pequim em 1971. Khamenei não estava interessado. Agora, os B-2 americanos em Diego Garcia estão a 5 mil quilómetros de distância de Fordow, no norte do Irão." O analista de política internacional e colunista do Expresso explica os desafios estratégicos dos vários protagonistas da nova guerra no Médio Oriente

Quinta-feira, 12 de junho de 2025. Numa conversa telefónica, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou Donald Trump de que não aguardaria mais. O prazo de 60 dias que este último dera a Teerão para negociar um acordo sobre o seu programa nuclear com os Estados Unidos terminara. Israel atacaria o Irão nas horas seguintes, com ou sem o apoio de Washington. Na noite de quinta para sexta-feira, Israel iniciou a operação militar Leão em Ascensão. Mais de 200 aviões da Força Aérea e operacionais da Mossad no Irão atacaram as principais infraestruturas militares, destruíram o sistema de defesa aérea e parte do programa nuclear e de mísseis balísticos iraniano. As chefias dos Guardas Revolucionários e alguns dos principais cientistas nucleares iranianos foram localizados e mortos num intervalo de algumas horas. A escala e a precisão das operações da Mossad só foi possível com profundo conhecimento do terreno humano no regime iraniano.

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