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Guerra no Médio Oriente

A UE está a rever a relação com Israel, mas há muito que a chacina em Gaza gera consequências no mundo: as 30 tentativas de travar Netanyahu

Manifestantes em Madrid pedem o boicote a Israel, a 20 de janeiro de 2024
Manifestantes em Madrid pedem o boicote a Israel, a 20 de janeiro de 2024
PABLO BLAZQUEZ DOMINGUEZ / GETTY IMAGES

Do corte de relações diplomáticas ao boicote a marcas comerciais e eventos artísticos, um pouco por todo o mundo governos, instituições e organizações da sociedade civil têm mostrado solidariedade com o povo palestiniano, tomando medidas punitivas contra Israel

Margarida Mota

Jornalista

A União Europeia (UE) demorou quase 20 meses a endurecer a sua posição em relação à forma como Israel conduz a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. Esta semana, Bruxelas informou que iniciou um processo de revisão do Acordo de Associação entre a UE e Israel.

“O que isto demonstra é que os países veem que a situação em Gaza é insustentável. O que queremos é realmente ajudar as pessoas, e o que queremos é desbloquear a ajuda humanitária para que chegue às pessoas”, afirmou esta semana a chefe da diplomacia europeia Kaja Kallas.

A UE esboça a intenção de adotar alguma dureza quando a vida em Gaza se assemelha a um cerco medieval, onde há fome provocada de forma deliberada, usada para encurralar populações, ao mesmo tempo que uma sofisticada máquina de guerra não pára de bombardear quem já nada tem.

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