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Guerra no Médio Oriente

Enquanto em Gaza se morre à fome, na fronteira há 3000 camiões com ajuda que Israel não deixa entrar: dois meses de cerco humanitário

Em Gaza, muitos palestinianos dependem de cozinhas comunitárias para se alimentar. A confusão e o desespero são inevitáveis
Em Gaza, muitos palestinianos dependem de cozinhas comunitárias para se alimentar. A confusão e o desespero são inevitáveis
SAEED MOHAMMED / ANADOLU / GETTY IMAGES

Desde 2 de março que não entra na Faixa de Gaza qualquer ajuda humanitária. As reservas estão a esgotar-se e os custos humanos a agravar-se. Um navio de ativistas lançou-se ao Mediterrâneo com a intenção de levar ajuda e desafiar o bloqueio israelita ao território que dura há 18 anos. Está imobilizado ao largo de Malta, após ter sofrido um ataque com drones

Margarida Mota

Jornalista

A Faixa de Gaza vive, há mais de dois meses, em modo de autossuficiência forçada, depois de Israel ter decretado um bloqueio total ao território palestiniano. Parados junto à fronteira entre Gaza e o Egito, há cerca de 3000 camiões carregados com ajuda humanitária, mas, desde 2 de março, nada entra no enclave onde vivem — e sobrevivem — mais de dois milhões de pessoas.

Aos poucos, vai-se esgotando o stock de comida, água, combustível e medicamentos que foi possível acumular durante os 58 dias de cessar-fogo — entre 19 de janeiro e 18 de março —, que permitiram a entrada de ajuda.

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