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Guerra no Médio Oriente

Com Hamas e Hezbollah encostados às cordas, hutis são o pilar mais atrevido e eficaz do “eixo da resistência” contra Israel e Estados Unidos

Apoiantes dos hutis participam numa manifestação pró-Palestina, em Sana
Apoiantes dos hutis participam numa manifestação pró-Palestina, em Sana
MOHAMMED HAMOUD / GETTY IMAGES

A popularidade dos rebeldes iemenitas aumentou fortemente, no país e no mundo árabe, após o 7 de Outubro e a defesa acérrima que têm feito dos palestinianos, seja com ataques diretos a Israel, seja perturbando a navegação pelo Mar Vermelho. Se a trégua em Gaza acabar — a primeira fase termina no sábado —, os hutis, que se associaram ao cessar-fogo, já avisaram que regressarão às armas

Margarida Mota

Jornalista

A guerra em Gaza originou um efeito dominó no Médio Oriente que alterou o estatuto de atores importantes da região. Na Faixa de Gaza, o palestiniano Hamas, ainda que não tenha sido erradicado após 16 meses de guerra total por parte de Israel, foi fortemente enfraquecido.

No Líbano, o Hezbollah expôs fragilidades ao deixar-se surpreender por ataques com pagers armadilhados e por um violento bombardeamento israelita ao seu quartel-general, em Beirute, que vitimou Hassan Nasrallah, o seu líder carismático de mais de 30 anos.

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