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Guerra no Médio Oriente

Enquanto na Faixa de Gaza o cessar-fogo resiste, na Cisjordânia o quotidiano é de guerra: diário do último mês de ocupação israelita

Israel tem em curso, desde 21 de janeiro, uma operação militar de grande envergadura em Jenin, no norte da Cisjordânia
Israel tem em curso, desde 21 de janeiro, uma operação militar de grande envergadura em Jenin, no norte da Cisjordânia
RANEEN SAWAFTA / REUTERS

A trégua entre israelitas e palestinianos é relativa. Na Cisjordânia ocupada, a convivência está a ferro e fogo. Israel tem em curso operações militares em larga escala em várias cidades e, desde o massacre do Hamas de 7 de Outubro, os colonos judeus sentem-se legitimados a atacar as populações palestinianas. Este é um diário do último mês no maior dos dois territórios palestinianos

Margarida Mota

Jornalista

O cessar-fogo na Faixa de Gaza dura há exatamente um mês. Com todas as incertezas relativas à sua continuação para além da primeira fase — que termina a 1 de março —, a trégua possibilitou, até ao momento, a libertação de 24 reféns israelitas e de outras nacionalidades e de 1134 prisioneiros palestinianos.

Porém, na Cisjordânia, o outro território palestiniano, e também em Jerusalém Oriental — a parte árabe da cidade santa que os palestinianos querem para capital de um futuro Estado e que Israel anexou —, a ocupação intensificou-se, ao estilo de uma guerra paralela.

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