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Guerra no Médio Oriente

Hamas fez da libertação de reféns um ato de propaganda: o grupo que Netanyahu prometeu erradicar está vivo e de volta à luta política

Palco montado pelo Hamas junto ao Mediterrâneo, na cidade de Gaza, para a libertação de Keith Siegel
Palco montado pelo Hamas junto ao Mediterrâneo, na cidade de Gaza, para a libertação de Keith Siegel
MOHAMMED SABER / EPA

A trégua em Gaza permitiu ao Hamas sair dos túneis e fazer uma demonstração de poder. Os islamitas apresentaram-se de cara lavada, armas em punho e investiram na organização de cerimónias de libertação de reféns israelitas. Do palco, aos sacos de recordações, passando pelas fardas novas dos combatentes, tudo tem uma mensagem política

Margarida Mota

Jornalista

O cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor na véspera de Donald Trump assumir funções na Casa Branca, permitiu a libertação de reféns israelitas, de prisioneiros palestinianos, e também um tomar de pulso ao atual estado do Hamas. Após 16 meses de guerra, com que Israel quer vingar o 7 de Outubro e erradicar o grupo palestiniano que levou a cabo esse massacre em 2023, o Hamas saiu dos túneis com fardas novas, armas de fogo funcionais e um discurso de vitória.

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