Recorrendo a apenas uma fração das suas capacidades, Israel executou mais de 40 mil pessoas em Gaza (e alguns analistas alegam mesmo que o número pode ser muito mais elevado). A combater grupos proxy, como o Hamas, o Hezbollah e os Hutis, as Forças de Defesa de Israel (FDI) têm-se desdobrado em várias frentes. Em outubro, um dia depois de começar a guerra, a analista de defesa Kelly Grieco explicava ao Expresso que Israel tem uma das Defesas mais avançadas em termos de tecnologia, e também um dos Exércitos mais bem treinados do mundo.
Mas, no Médio Oriente, uma outra potência goza de uma conjuntura estratégica capaz de fazer frente ao poderio militar israelita. É precisamente o país que atacou cidades israelitas nos últimos dias. “O Irão utilizou mísseis avançados - como o Fateh e o Qader - para enviar uma mensagem a Israel de que Teerão tem capacidade para atacar Israel com mísseis e armas mais avançadas, e esta é uma mensagem que também foi enviada recentemente pelo Hezbollah, para dissuadir Israel de atacar o Irão ou alargar o âmbito, a amplitude e a profundidade dos potenciais ataques de Israel”, lembra, em declarações ao Expresso, Robert Rabil, investigador de temas do Médio Oriente da Florida Atlantic University e autor de vários livros sobre a região.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt