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Guerra no Médio Oriente

Após “um tsunami de deslocados”, AbdAlwahab mudou a tenda de sítio: “As pessoas são forçadas a deslocar-se de um local perigoso para outro”

Uma família palestiniana que vivia no campo de refugiados de Al-Maghazi foge aos bombardeamentos
Uma família palestiniana que vivia no campo de refugiados de Al-Maghazi foge aos bombardeamentos
EYAD BABA / AFP / GETTY IMAGES

Com as negociações sobre um cessar-fogo a arrastarem-se, no terreno o conflito não dá trégua. A partir de Deir al-Balah, uma zona que, esta semana, recebeu ordem de evacuação por parte das forças israelitas, um palestiniano descreve ao Expresso todo o “pesadelo logístico”. “É desumano esperar que pessoas que sofrem de problemas de saúde, com deficiência, mulheres grávidas, idosos e crianças consigam sair de onde estão sob pesados ​​e constantes bombardeamentos”

Margarida Mota

Jornalista

Deir al-Balah estava até há pouco tempo sinalizada como uma zona segura. Esta semana, as áreas centro e leste desta pequena cidade no centro da Faixa de Gaza receberam ordem de evacuação por parte das Forças de Defesa de Israel.

Os habitantes afetados são, maioritariamente, deslocados que, assim, veem-se forçados a partir novamente, muitos deles sem saber para onde nem como. “O que resta de Deir al-Balah é uma área muito pequena, sobrelotada como nunca antes. Há um tsunami de deslocados”, relata ao Expresso AbdAlwahab Hamad.

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