Em abril passado, o Irão demorou 12 dias a ripostar ao bombardeamento por Israel do seu consulado em Damasco, capital da Síria. Esse ataque provocou a morte de dois generais da Força Quds, unidade de elite dos Guardas da Revolução Iraniana. A retaliação de Teerão envolveu o disparo de mais de 300 mísseis e drones contra território de Israel — o primeiro ataque direto entre ambos.
Por estes dias, o Médio Oriente está em suspenso, à espera da resposta do Irão ao atentado de há uma semana, na capital iraniana, que vitimou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, que ali se deslocara para assistir à tomada de posse do novo Presidente da República Islâmica, Mahmoud Pezeshkian. Ainda que Israel não tenha reivindicado a ação, ao contrário do que fez relativamente ao atentado em Damasco, o Líder Supremo do Irão responsabilizou o Estado judeu e prometeu vingança.
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