“Nunca nos alistaremos”, grita Shaul, de 21 anos, que chegou a Jerusalém vindo do colonato Haredi de Modi’in Illit, uma aldeia no sopé da montanha da Judeia, a meio caminho entre Jerusalém e Telavive. Shaul é um dos milhares de jovens que chegaram à Cidade Santa para participar nos duros protestos organizados por jovens judeus ultraortodoxos contra a decisão do Supremo Tribunal de Israel, emitida por um extenso painel de nove juízes e que confirmou, há duas semanas, a decisão de suspender, com efeitos imediatos, a isenção do serviço militar para os judeus Haredi, bloqueando também todos os subsídios estatais com os quais, durante décadas, Israel tem apoiado os seminaristas das yeshivá, instituições que estudam a Torá, o livro sagrado do Judaísmo.
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