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Guerra no Médio Oriente

“O judaísmo condena as atrocidades que o exército israelita está a cometer em Gaza”

Manifestação contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Telavive
Manifestação contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Telavive
Marko Djurica/Reuters

Cada vez mais israelitas contestam a condução da guerra pelo Governo de Benjamin Netanyahu. Um rabino fala ao Expresso dos obstáculos que o seu país tem erguido a uma solução para o conflito que inclua um Estado palestiniano

Mauro Mondello

Em Jerusalém

A aldeia de Alon Shvut, 13 km a sul de Belém, é marcada pela sua terra dura e branca coberta por extensões intermináveis de oliveiras que se dirigem diretamente para a autoestrada nº 60, a linha de asfalto que atravessa Israel e a Palestina de norte a sul, de Jenin a Beersheva, passando por Jerusalém. As casas, feitas de pedra cor de areia, como a maioria dos edifícios deste canto do mundo, parecem ter crescido como plantas selvagens, a diferentes alturas, seguindo geometrias urbanas caóticas, num intrincado labirinto de cruzamentos.

Em tempos, este lugar não se chamava Alon Shvut, mas Khala Sakarya. Nos anos 1970, porém, as autoridades israelitas decidiram expulsar os habitantes árabes históricos e construir aqui um colonato, um dos muitos que o direito internacional ainda considera ilegais.

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