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Guerra no Médio Oriente

A resiliência dos israelitas que fugiram após o ataque do Hamas e que ainda não conseguiram regressar a casa

O ‘kibbutz’ Dan, próximo à fronteira com o Líbano, foi uma das comunidades evacuadas após 7 de outubro
O ‘kibbutz’ Dan, próximo à fronteira com o Líbano, foi uma das comunidades evacuadas após 7 de outubro
John Macdougall/AFP/Getty Images

A barbárie de 7 de outubro forçou mais de 250 mil israelitas a abandonar as comunidades onde viviam, junto às fronteiras com a Faixa de Gaza e com o sul do Líbano, onde reina o Hezbollah. Meio ano depois, muitos continuam a andar com a casa às costas. Um israelita deslocado partilha com o Expresso os custos materiais e emocionais que a família paga por esta situação. Não censura quem opta por deixar o país, traumatizado, mas garante que vai ficar. “Não temos outro país. Este é o lugar onde podemos sair à rua, dizer ‘sou judeu’ e ninguém nos chama nomes”

Margarida Mota

Jornalista

Os Gefen andam há exatamente meio ano com a casa às costas. Foi a 8 de outubro de 2023, o dia seguinte ao bárbaro ataque do Hamas a Israel, que esta família israelita saiu à pressa da comunidade onde vivia, no norte de Israel.

O país estava em choque, com os relatos de terror que chegavam de quem morava junto à Faixa de Gaza, e também desorientado, sem explicação para aquela inédita falha de segurança. O ataque do grupo terrorista vitimou mais de mil pessoas em Israel.

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