O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hosein Amir Abdolahian, e o secretário-geral da Jihad Islâmica palestiniana, Ziad Najalah, reuniram-se, este sábado, em Teerão, em mais uma manifestação de apoio do Irão à causa palestiniana.
"Sabemos que o povo iraniano tem apoiado o povo palestiniano desde a vitória da Revolução Islâmica, e esta questão não é segredo para ninguém, e o Irão pagou o preço com sanções", disse o funcionário palestiniano, numa breve conferência de imprensa após o seu encontro com Abdolahian, informou a agência de notícias Borna.
Na quinta-feira, Najalah reuniu-se com o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, com o Presidente Ebrahim Raisi e com o presidente do Parlamento, Mohamad Baqer Qalibaf.
Nestas reuniões, os responsáveis iranianos reafirmaram uma vez mais o seu apoio aos movimentos islamistas palestinianos e à causa palestiniana.
"O facto de o regime sionista, com todo o seu equipamento militar e o apoio das potências cruéis do mundo, matar mulheres e crianças prova que este regime não é capaz de enfrentar as forças da Resistência e de as derrotar", sublinhou Khamenei na quinta-feira, durante o seu encontro com o líder da Jihad Islâmica.
Na terça-feira, o chefe do gabinete político do movimento islamita Hamas, Ismail Haniye, foi recebido na capital iraniana e agradeceu ao Irão o seu apoio às forças da resistência.
A sua visita ocorreu um dia depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado pela primeira vez uma resolução que apela a um cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 32.000 pessoas.
O conflito eclodiu a 7 de outubro, depois de as forças palestinianas terem atacado o território israelita, matando cerca de 1.200 pessoas, num ataque a que chamaram "A Queda de Al Aqsa", que foi celebrado em Teerão com fogo de artifício.
O Irão é um dos principais aliados do movimento palestiniano Hamas e da Jihad Islâmica, e lidera o chamado "Eixo da Resistência" contra Israel, formado pelo Hezbollah do Líbano e pelos rebeldes Houthi do Iémen, entre outros.
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