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Guerra no Médio Oriente

Dois reféns libertados em Rafah: cidade onde “Israel acredita que está a maioria dos batalhões do Hamas” abriga mais de um milhão de civis

Cidade de Rafah, em Gaza, onde mais de um milhão de palestinianos procuraram abrigo
Cidade de Rafah, em Gaza, onde mais de um milhão de palestinianos procuraram abrigo
Ahmad Hasaballah

Os militares israelitas dizem ter lançado ataques aéreos para dar cobertura a um resgate de reféns em Rafah. Para os analistas da área da defesa e do direito humanitário, é naquela cidade do sul da Faixa de Gaza que a ofensiva israelita se concentrará agora, já que “a maior parte dos batalhões que restam do Hamas estão localizados em Rafah, juntamente com alguns reféns”. Autoridades de todo o mundo já alertaram para as consequências “devastadoras” que tal avanço pode provocar

À notícia de que os militares israelitas conseguiram libertar dois reféns Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Louis Har, de 70 seguiu-se um anúncio do Ministério da Saúde em Gaza. A entidade, controlada pelo Hamas, avançou que dezenas de pessoas morreram nas operações das Forças de Defesa de Israel em Rafah.

Em causa, na operação sangrenta na madrugada desta segunda-feira, dia 12 de fevereiro, está uma onda de ataques aéreos israelitas na cidade no extremo sul da Faixa de Gaza, segundo informações das autoridades de Israel, com o objetivo de resgatarem alguns dos seus cidadãos sequestrados pelo grupo terrorista Hamas a 7 de outubro do ano passado. Os aviões de guerra e os tanques, que avançaram durante a noite, atingiram ainda duas mesquitas e várias casas, de acordo com moradores, que denunciaram o pânico generalizado entre as pessoas que dormiam.

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